Primeiro parque eólico flutuante do mundo acaba de ser inaugurado na Escócia
Acaba de ser inaugurado na Escócia o primeiro parque eólico flutuante do mundo.
Apelidado de Hywind Scotland, o projeto estava em desenvolvimento desde 2015, e a sua principal finalidade é oferecer eletricidade para a residência de mais de 20 mil famílias, além de contribuir com as metas de combate às mudanças climáticas.
Uma das particularidades do projeto Hywind é que, diferentemente das tecnologias de energia eólicas flutuantes conhecidas, as estruturas podem ser posicionadas em águas de até 800 metros de profundidade. As instalações dos equipamentos foram implementadas próximas à cidade de Peterhead, com centro de operações em Great Yarmouth, no Reino Unido.
Para armazenar toda a energia gerada pelas movimentações das hélices do Hywind, ainda será necessária a implementação de baterias, tarefa que será realizada pela Statoil e pela Masdar Abu Dhabi Future Energy, as duas empresas responsáveis pela construção das estruturas eólicas flutuantes.
Em testes recentes, a Staoil instalou a bateria Batwind, com capacidade de armazenamento de até 1 megawatt-hora de energia. A ideia é eliminar reduzir a intermitência e otimizar a produção de energia ao máximo. O parque eólico flutuante é capaz de gerar até 30 megawatts.
De acordo com a Statoil, o desafio agora é reduzir os custos do Hywind entre 40 e 60 euros por megawatt-hora até 2030.
“Sabendo que até 80% dos recursos eólicos offshore estão em águas profundas, inadequadas para instalações tradicionais fixadas no fundo, a expectativa é que os parques eólicos offshore flutuantes desempenhem um papel significativo para o crescimento da energia eólica offshore daqui para a frente”, explica Irene Rummelhoff, vice-presidente-executiva da área de negócios da Statoil.
Além de estar envolvida na construção da Hywind, a Statoil também possui um parque eólico offshore no Reino Unido, chamado de Dudgeon, atualmente em funcionamento. Outros planos da companhia incluem a joint venture de 40% em um projeto envolvendo a construção de plantas de energia solar no Brasil, com capacidade de gerar 162 megawatts.