A casa do futuro: 5 novidades sustentáveis que mudaram as residências do Brasil
Uso da luz solar e destinação correta de resíduos são algumas das características que diminuem o impacto de casas e edifícios residenciais. Região Sul lidera ranking de certificações no país.
Foi-se o tempo em que novas casas, condomínios e edifícios residenciais eram construídos sem qualquer preocupação com o meio ambiente. Desde a destinação correta dos resíduos e lixos da obra até o uso da água da chuva para vasos sanitários, entre outros usos, são características sustentáveis que ajudam a diminuir o impacto dessas construções e, de quebra, ainda podem trazer economias no fim do mês.
Nesse cenário, a região Sul lidera o ranking de empreendimentos comerciais, condomínios e residenciais chamados green buildings, que cresceram 79,6% nos últimos cinco anos, segundo dados do Green Building Council (GBC) – praticamente o dobro da média brasileira: 41% no mesmo período. Isso trouxe para Curitiba, por exemplo, uma certificação sustentável inédita no Brasil: o GBC Platinum Condomínio para dois empreendimentos da Construtora Laguna. Outras incorporadoras, como a MDGP, também estão em processo de certificação pelo GBC, além do já conhecido selo LEED.
Conheça cinco novidades sustentáveis que estão fazendo das novas moradias brasileiras verdadeiras casas do futuro.
Internet das coisas
Com a evolução da Internet das Coisas, também chamada de IoT, viver dentro da sua casa está ficando muito diferente. Um dos principais benefícios – e o mais lembrado – das casas inteligentes é a conveniência para os moradores. Mais dispositivos conectados podem realizar atividades relacionadas a iluminação, temperatura e controle de estoque dos alimentos, liberando o morador para executar outras tarefas.
Placas fotovoltaicas e conforto térmico
Cada vez mais frequentes, as placas fotovoltaicas necessitam apenas de uma larga superfície – de preferência em telhados – para que a geração de energia a partir da luz do sol seja eficiente e possa ser convertida para uso. Residências com bom uso de janelas e superfícies espelhadas também ajudam a otimizar a iluminação natural, poupam energia elétrica e garantem o conforto térmico.
Garagens para carros elétricos
Estimativas apontam que as vendas globais de carros elétricos poderão superar 10 milhões de unidades por ano em 2025. A explicação é simples: carros elétricos poluem menos, dão menos manutenção e o preço do combustível não está ligado aos combustíveis fósseis. A tendência das construções sustentáveis é proporcionar estrutura para carros elétricos (inclusive integradas à energia solar) que já vem sendo antecipada: lançado em Curitiba pela Construtora Laguna, o Almáa Cabral é o primeiro empreendimento residencial do Brasil com o conceito NetZero Transporte.
Com previsão de entrega em 2021, o prédio vai gerar 100% da energia consumida pelos carros elétricos dos moradores, bastando conectar o veículo à tomada na garagem. A energia será gerada por 214 placas fotovoltaicas instaladas sobre as torres. Estima-se que o excedente ainda será capaz de gerar 30% do consumo de energia do condomínio.
Reuso de água da chuva
Talvez a característica mais comum e já bastante difundida da lista, o abastecimento e reuso de água da chuva é realidade em muitos prédios comerciais e residenciais, podendo servir para rega de plantas e áreas verdes e descargas de sanitários, entre outros usos.
Destinação de resíduos e uso de materiais
Como gerar e destinar os resíduos de uma residência, desde o canteiro de obras, é algo fundamental para o aspecto sustentável dos empreendimentos. Reciclagem, separação de lixo, compostagem de lixo orgânico são algumas das possibilidades, além do uso de materiais regionais e recicláveis que possam ter novas utilidades no futuro.
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