O novo relatório sobre o “Estado do Rio Tâmisa” é motivo de orgulho e inspiração: o rio, que já foi declarado biologicamente morto devido à poluição das suas águas, é hoje o habitat de cerca de 115 espécies de peixes. Esses peixes, por sua vez, alimentam três espécies de tubarão que nadam rio acima em busca de comida. Cavalos marinhos, enguias e até focas também voltaram para às águas do Tamisa.
O crescimento urbano desenfreado – e frequentemente desordenado – somado à falta de investimentos do poder público e à ausência de campanhas de conscientização da população – ou mais profundamente, ausência de educação pública de qualidade – faz com que uma parcela considerável dos rios brasileiros não receba o tratamento que mereceria. Ausência de sistemas de saneamento e descarte de resíduos industriais são vilões de peso neste panorama.
Diante do mau cheiro do lixo, dos excrementos e dos efluentes humanos depositados no Rio Tâmisa, Joseph Bazalgette fez um verdadeiro milagre.
A limpeza de um rio, lago ou baía de uma grande metrópole requer tempo e dinheiro. Mas não só isso. Atitudes simples como boa vontade e criatividade são necessárias nos projetos de despoluição.
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