Mudanças climáticas

Aquecimento global causa 37% das mortes por calor no mundo, diz estudo

Um estudo liderado por cientistas da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres e da Universidade de Berna, dentro da rede de pesquisa colaborativa Multi-Country Multi-City (MCC), mostra que as agressões ambientais infligidas pelo ser humano estão colocando a vida da própria espécie diretamente em risco: de todas as mortes ocorridas entre 1991 e 2018 em consequência de calor, 37% não foram por sazonalidades ou ocorrências naturais, mas sim pelo chamado aquecimento global. Em outras palavras: culpa da própria ação humana.

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Estudo elenca 10 regras de ouro para o reflorestamento

O plantio de árvores em larga escala é uma das alternativas para contrabalançar ao menos parcialmente os efeitos da mudança climática global. Muitas iniciativas nesse sentido estão em andamento, visando sequestrar enormes quantidades de carbono e, assim, compensar em parte as emissões antropogênicas de gases de efeito estufa, que constituem uma das principais causas do aumento da temperatura do planeta.

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Franceses recebem dinheiro para trocar carros por bikes elétricas

A França está investindo em ações que ajudam a combater as mudanças climáticas, entre elas a escolha por meios de transporte mais sustentáveis. Donos de carros antigos poderão receber do governo um subsídio de até 2,5 mil euros para trocar o veículo por bicicletas elétricas.

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Como a mudança climática está prejudicando a agricultura?

Um novo estudo publicado pela Nature Climate Change revela que a mudança climática tem impacto negativo na produção agrícola desde 1960. A pesquisa mostra que cerca de 21% da produção agrícola mundial, incluindo pecuária, cultivo de árvores e culturas tradicionais como milho e soja, foi impactada negativamente desde a década de 60.

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Agência Internacional de Energia defende fontes renováveis como parte dos planos contra crise do coronavírus

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) defende que planos de estímulos para conter os efeitos econômicos da crise do coronavírus incluam iniciativas de segurança e sustentabilidade energética por meio de fontes renováveis.

“O impacto do coronavírus ao redor do mundo e a instabilidade econômica resultante estão dominando as atenções. Ao responder a essas crises interligadas, os governos não devem perder de vista o maior desafio de nossa era: a transição para energia limpa”, afirmou o diretor executivo da entidade, Faith Birol.

Em artigo publicado no site da IEA, o dirigente aponta que a crise não pode comprometer os esforços para reduzir emissões de CO2 e combater as mudanças climáticas. “Investimento em larga escala para impulsionar o desenvolvimento, implementação e integração de tecnologias de energia limpa, como solar, eólica, hidrogênio, baterias e captura de carbono, devem ser parte central de planos dos governos. Isso permitirá tanto o benefício de estimular a economia quanto de acelerar a transição da matriz.”

Birol argumenta que o progresso alcançado na transformação da infraestrutura energética dos países não será temporário e poderá fazer a diferença para o futuro do planeta. “Os custos de fontes renováveis, como solar e eólica, estão bem menores do que em momentos anteriores em que pacotes de estímulos foram lançados. E essas tecnologias estão em condições bem melhores de desenvolvimento atualmente. Os governos podem tornar a energia limpa mais atraente para investidores oferecendo garantias e contratos para reduzir os custos financeiros.”

O dirigente alerta que a forte queda de preços no mercado de petróleo oferece riscos para as políticas de transição energética. “Sem iniciativas governamentais, a energia mais barata sempre levará ao consumo menos eficiente. O cenário atual é uma excelente oportunidade de reduzir ou remover subsídios para combustíveis fósseis, que, mundialmente, totalizam cerca de US$ 400 bilhões.”

Birol também expressa preocupação com os efeitos do coronavírus na indústria chinesa de energia solar, a maior do mundo. “A economia da China foi severamente prejudicada em meio aos esforços de conter o vírus, causando potenciais gargalos para o suprimento de componentes e tecnologias. Por isso, é necessário que governos mantenham a transição para energia limpa como prioridade na resposta à crise atual. É uma oportunidade histórica de destinar recursos em um caminho mais sustentável.”

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