Consumidores residenciais com energia solar economizam na conta de luz durante a crise
Há atualmente milhares de consumidores brasileiros que têm conseguido economizar na conta de luz usando a energia solar.
Há atualmente milhares de consumidores brasileiros que têm conseguido economizar na conta de luz usando a energia solar.
A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) defende que planos de estímulos para conter os efeitos econômicos da crise do coronavírus incluam iniciativas de segurança e sustentabilidade energética por meio de fontes renováveis.
“O impacto do coronavírus ao redor do mundo e a instabilidade econômica resultante estão dominando as atenções. Ao responder a essas crises interligadas, os governos não devem perder de vista o maior desafio de nossa era: a transição para energia limpa”, afirmou o diretor executivo da entidade, Faith Birol.
Em artigo publicado no site da IEA, o dirigente aponta que a crise não pode comprometer os esforços para reduzir emissões de CO2 e combater as mudanças climáticas. “Investimento em larga escala para impulsionar o desenvolvimento, implementação e integração de tecnologias de energia limpa, como solar, eólica, hidrogênio, baterias e captura de carbono, devem ser parte central de planos dos governos. Isso permitirá tanto o benefício de estimular a economia quanto de acelerar a transição da matriz.”
Birol argumenta que o progresso alcançado na transformação da infraestrutura energética dos países não será temporário e poderá fazer a diferença para o futuro do planeta. “Os custos de fontes renováveis, como solar e eólica, estão bem menores do que em momentos anteriores em que pacotes de estímulos foram lançados. E essas tecnologias estão em condições bem melhores de desenvolvimento atualmente. Os governos podem tornar a energia limpa mais atraente para investidores oferecendo garantias e contratos para reduzir os custos financeiros.”
O dirigente alerta que a forte queda de preços no mercado de petróleo oferece riscos para as políticas de transição energética. “Sem iniciativas governamentais, a energia mais barata sempre levará ao consumo menos eficiente. O cenário atual é uma excelente oportunidade de reduzir ou remover subsídios para combustíveis fósseis, que, mundialmente, totalizam cerca de US$ 400 bilhões.”
Birol também expressa preocupação com os efeitos do coronavírus na indústria chinesa de energia solar, a maior do mundo. “A economia da China foi severamente prejudicada em meio aos esforços de conter o vírus, causando potenciais gargalos para o suprimento de componentes e tecnologias. Por isso, é necessário que governos mantenham a transição para energia limpa como prioridade na resposta à crise atual. É uma oportunidade histórica de destinar recursos em um caminho mais sustentável.”
A energia eólica é um dos tópicos mais estudados no ecossistema de energia renovável. Nas últimas décadas, o foco foi em vários aspectos da modelagem e análise de turbinas eólicas em terra.
Antigo problema ambiental, dejetos de suínos viram matéria-prima para a produção de biogás e passam a ser fonte de renda para produtores do Paraná.
A partir do dia 1º de março, a Delta Air Lines irá designar US$ 1 bilhão para que, nos próximos 10 anos, a companhia aérea possa mitigar todas as suas emissões de carbono.
O avião PHASA-35, movido a energia solar e que pode permanecer no ar durante um ano, completou o seu primeiro voo de teste.
Uma solução alternativa de baixo custo pode tornar a geração de energia solar mais acessível na região Norte.
Um sistema de dessalinização completamente passivo movido a energia solar desenvolvido por pesquisadores do MIT e na China poderia fornecer mais de 1,5 galão de água potável por hora para cada metro quadrado de área de coleta solar. Esses sistemas poderiam servir áreas costeiras áridas fora da rede para fornecer uma fonte de água eficiente e de baixo custo.
O presidente Jair Bolsonaro assinou decreto para a criação de um programa que visa levar acesso à energia elétrica a áreas remotas da Amazônia Legal, o chamado Mais Luz para a Amazônia, que deverá utilizar geração solar para atender à demanda nessas localidades.
A Europa adotou metas rigorosas para reduzir as emissões dos veículos novos, abrindo espaço para a introdução dos carros elétricos. Mas o mercado continua a investir em outras opções para substituir os derivados de petróleo.