O artista que reaproveita materiais jogados no lixo para construir casas para sem-teto

Nada se perde, tudo se transforma. É este o lema que vem movendo o artista Gregory Kloehn, baseado em Oakland – Estados Unidos. Com empatia e criatividade, ele utiliza materiais que encontra em latas de lixo e caçambas para construir pequenas casas artísticas e coloridas para os sem-teto de sua cidade.

Através do inspirador projeto Homeless Homes Project, ele já distribuiu dezenas de moradias às pessoas vulneráveis. Tudo começou quando ele folheava um livro sobre moradias especiais para pessoas sm situação de rua. No mesmo instante veio o insight: Por que eu não faço a mesma coisa?”, conta.

E assim nasceu este projeto, que oferece mais do que um simples teto à estas pessoas, mas também uma vida com mais esperança e cores, é claro! Não é porque ele constrói as casas com os materiais que encontra, que ele deixa de dar um toque final.

De diferentes formas e cores, as moradias que ele fabrica são únicas, além de permitir que estas pessoas passem a noite em segurança e se protejam do frio.

“Eu dou para os sem-teto que conheço que moram na minha vizinhança. Eu faço uma casa para cada pessoa ou casal. Algumas pessoas moram perto de mim. Eles são meus vizinhos”, explica o artista.

Engenhosidade é o que não falta! O artista usa materiais jogados no lixo por outras pessoas e obras, mas também reaproveita inúmeras outras coisas, para fazer os telhados, por exemplo, ele usa sacos de café vazios. Portas de máquinas de lavar são transformadas em janelas e pedaços de madeira em suas mãos rapidamente tornam-se portas, entradas e até mesmo varandas.

 

Segundo ele, é inimaginável a quantidade de coisas em bom estado que as pessoas jogam no lixo. Ainda bem que ele está aí para dar novo uso a elas, não é mesmo?

Isso sem contar que todas as casas que ele fabrica possuem rodas, desta maneira os contemplados podem mudar de lugar caso precisem.

Casa casa leva em média uma semana para ser construída e Gregory não tem a menor intenção de parar. Ele, inclusive, espera que possa inspirar mais pessoas a fazer o mesmo. Se mais gente fizer isso, menos gente precisará morar nas ruas.

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