Projeto Social ensina arte com materiais recicláveis dentro da fábrica em Montes Claros
Um projeto social desenvolvido em uma fábrica de insulinas tem mudado a vida de pessoas em Montes Claros, no Norte de Minas. Como uma forma de alocação de uma forma sustentável os resíduos da produção, o projeto NovoArtes capacita os alunos para o mundo das artes desde o ano de 2006.
As lições do NovoArtes acontecem anualmente com duas turmas de 25 alunos. Cerca de 400 pessoas já se formaram por meio de classes do projeto. Neste período, também foram recuperados 80 toneladas de lixo durante os cursos.
“Eu comecei desde o início, em 2006. Na época eu era analista ambiental e a empresa já tinha uma preocupação com a responsabilidade ambiental e também social. Tivemos o desafio e a disposição dos resíduos, como papel e chapa – como o alumínio”, explica o coordenador de RH da empresa, Renata Abreu Souza Marques.
O foco principal, segundo o coordenador, foi sempre relacionadas com o meio ambiente, mas, com tantos alunos formados pelo projeto, cerca de encontrar novas forma de renda. “Para suas próprias iniciativas, alguns estudantes têm criado associações ou oficinas que capacitaram cerca de 4.500 pessoas. O curso pode transformar o propósito de vida dos alunos. O objetivo principal é trabalhar a idéia de arte utilizando materiais recicláveis, mas muitos alunos não conseguem ver a oportunidade de uma renda extra”.
Um desses alunos é a aposentada Margarete Silva Afonso. Ela trabalhou em uma empresa estatal de 36 anos e, após os dois reforma, foi convidado para participar de um curso. “O caíram do céu para mim. Ela é maravilhosa!!! Aqui, você pode aprender a reciclar, aprender a arte, e tem uma fonte de renda também. Para mim é um complemento”.
O projeto incentivou o gosto da aposentada pelo arte. Um ano depois de participar como aluno, Margarete Silva foi convidado para ser um dos assistentes. “Este curso só de valor acrescentado. E tudo que eu aprendi eu pretendo multiplicar, ensinar”.
Sustentabilidade
De acordo com dados publicados pela fábrica em Montes Claros, ela é responsável pela produção de 15% da insulina é consumida em todo o mundo. Neste processo, a empresa é capaz de recuperar em uma base mensal de 48 toneladas de papel e papelão, oito toneladas de pástico, duas toneladas de metal e cerca de uma tonelada de vidro.
Na maior cidade do Norte de Minas, a instalação de um edifício usa 100% de energia renovável, através da energia hidrelétrica. Anualmente, a indústria conseguiu salvar a energia consumida por 2.400 residências e o volume de água utilizado em cerca de 3.500 casas.
Como o objetivo do desenvolvimento sustentável saúde empresa afirma que a partir de 2020 todas as unidades, incluindo a sede na Dinamarca, vai usar somente energia renovável. Outra meta é chegar a zero as emissões de dióxido de carbono (CO2) emissões até 2030.