Como funcionam as piscinas biológicas, que substituem cloro por plantas

Por maior que seja o prazer de mergulhar em uma piscina, e por mais benesses para a saúde que o hábito de nadar possa nos trazer, o fato é que muitas vezes a quantidade de cloro e químicos presente na água podem fazer um mal danado para nossa pele e corpo em geral.

Tais agentes são usados em piscinas para eliminar bactérias e fungos mas, antes que junto eliminem parte de nossa saúde, alguma pessoas vêm utilizando uma alternativa mais saudável, agradável e bonita ao cloro: plantas aquáticas.

São as chamadas piscinas biológicas, que basicamente utilizam micro-organismos e plantas como filtros para a água. Para tal, divide-se a piscina em uma parte para nadar e outra para as plantas – o que é importante, pois protege o banhista de nadar entre as plantas, que podem conter insetos e girinos.

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Através da fotossíntese, as plantas produzem biomassa, que serve como alimento para os micro-organismos. São eles que transformam a matéria em substâncias inorgânicas, como dióxido de carbono e sais minerais, fundamentais para o crescimento das plantas e para a conclusão de todo o ciclo.

A piscina precisa ser construída em um buraco escavado, de pelo menos 10 por 15 metros, com uma tela impermeável protegendo-a. As plantas – criadas em viveiros por empresas especializadas – purificam a água liberando oxigênio durante a fotossíntese.

Ainda que o custo de fabricação possa ser um pouco elevado, os custos posteriores são mínimos, pois não exige equipamentos elétricos nem produtos químicos – chegando a um resultado arquitetonicamente incrível, natural e delicioso – é, afinal, como ter um lago natural em sua própria casa.

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